domingo, 29 de agosto de 2010

Era Digital 2.0

O mundo está mudando... entrando numa Era Digital, esquecendo os velhos costumes e criando novos, mas o programador Harry Zacharias decide dar uma força com alguns vírus assassinos, tudo para acelerar o progresso. Ás 08h00min da manhã o americano, Harry Zacharias, dono do maior e mais famoso site da atualidade o Nation INTERNET, programava a página inicial do seu site para anunciar algo interessante, a Era Digital 2.0.
Ao meio dia um menino de apenas 12 anos, Erick Lorran, um menino de óculos fundo de garrafa, viciado em computadores, um típico nerd, havia acabado de chegar da escola para acessar o fórum do Nation INTERNET, quando se deparou na página inicial com um grande anúncio
“O mundo vai mudar quando a Era Digital 2.0 chegar, clique aqui e cadastre-se”.
Sem pensar duas vezes o jovem Erick Lorran clicou na página e preencheu o registro solicitado com nome, idade – falsa, colocando 18 anos para não ter que passar por processos chatos de colocar emails dos pais –, email, etc, ele aguardou alegre a chegada da Era Digital 2.0 sem ao menos saber do que aquilo se tratava.
À meia noite, depois de sair do trabalho o executivo Willian Terry fez o mesmo que Erick.
Três dias depois do anúncio o site já tinha tido milhares de inscrições, que se aproximavam quase do milhão.
Exatamente um mês depois de Harry ter postado o anúncio, milhões de pessoas tinham se inscrito. Era hora de elas receberem o email que iniciaria a Era Digital 2.0.
Erick tinha acabado de entrar em férias e isso para ele queria dizer maratona de 18 horas seguidas no seu computador jogando seus MMORPGs, visitando sites e checando seu email todo dia. E em uma dessas checagens ele recebeu um email do site Nation INTERNET contendo o título: Bem-vindo a Era Digital 2.0. E assim que viu o email clicou nele.
Várias janelas começaram a se abrir no seu computador. Sites estranhos, cheio de imagens estranhas e uma música quase que hipnotizante começou a tocar. Tal coisa estranha durou cerca de 2 minutos até que fossem automaticamente apagadas. A primeira coisa que veio na cabeça de Erick foi um vírus, mas logo ele veria que algo muito pior que isso tinha entrado.
O mesmo que aconteceu com Erick aconteceu com todos que haviam se inscrito na Era Digital 2.0. Ela tinha começado finalmente.
Erick foi passar o fim de semana na casa da sua avó. Uma pequena casa de tijolos com um bosque enorme atrás da casa, com certeza um paraíso para as aranhas.
Ela odiava tecnologia, tratava-a como se fosse uma doença, algo que acabasse com o animo das pessoas e as envolvesse o dia inteiro a ficar parado na frente de uma tela colorida. Sendo assim, Erick não pôde levar nada que funcionasse a energia elétrica ou a pilhas para a casa dela, tendo em mente também que não havia energia elétrica na casa dela.
De noite, Erick foi dormir aproximadamente às 8 da noite – porque sua avó mandou e porque ele não tinha nada melhor para fazer do que ficar a luz de velas e vê-la dormir –.
Enquanto Erick dormia, ele começou a ter pesadelos com o aparente vírus que ele tinha recebido e logo acordou desesperado, mas algo estranho aconteceu quando ele acordou, seu corpo não respondia aos seus movimentos e logo ele começou a andar involuntariamente para algo que não via pela imensa escuridão até que encontrou sua avó dormindo. Apenas a cabeça dela estava aparecendo, pois o resto estava todo coberto por um cobertor.
Erick sentiu uma vontade incontrolável de pegar uma almofada que estava na cadeira perto da cama. Pondo essa almofada em seguida no rosto da sua avó.
Quando a almofada estava quase no rosto dela ela soltou um inesperado ronco que devolveu os movimentos voluntários a Erick. Ao se dar conta disso Erick correu em disparada para seu quarto novamente.
Erick não conseguiu dormir por várias horas até que se rendeu ao seu sono e correu o risco desse estranho evento acontecer novamente.
No dia seguinte ele se limitou a pegar o jornal que havia sido entregue na frente da casa de sua avó, o que era contra sua rotina diária de ligar o seu computador e ver as notícias automaticamente na página inicial de seu navegador.
“Assassinatos estranhos no mundo inteiro”. A primeira página inteira estava coberta por essa frase. Tal frase que trouxe à tona as lembranças da noite anterior para Erick.
Willian havia passado a noite anterior inteiro no escritório fazendo hora extra para poder pagar sua esperada viagem para o Rio de Janeiro nas férias. Ele merecia descansar da sua incessante rotina na frente do computador, digitando arquivos.
De manhã. Quase ao meio dia se deu conta que havia dormido. Ele não se lembrava direito quando, só que ele estava na frente do computador, dando um descanso a sua mente e que foi interrompido pelo velho vigia do prédio um pouco antes de apagar.
Willian logo pensou o porquê do escritório estar vazio ao meio dia – de acordo com o relógio do computador – e por que o velho vigia não teria acordado ele? Ele podia não ser um bom amigo dele. Na verdade ele não sabia nem o nome do vigia, mas era um ato educado acordar ele.
Ele deu uma pequena olhada pelo escritório até que achou um homem. Nunca o tinha visto. Aquele homem não trabalhava com ele.
– Eu conheço você? – perguntou Willian enquanto se aproximava daquele homem.
– Detetive Robert Nize – respondeu o detetive com um tom meio relaxado, como se eles fossem amigos.
Willian se sentiu um pouco embaraçado. Ele achou que devia ter sido mais educado. Ele sempre tratava as pessoas por senhor, mas ele tinha acabado de acordar e se sentiu estressado e na defensiva ao ver aquele homem de camisa social e uma calça de moletom marrom andando por ali sem motivo. Ele tinha um ar ameaçador. Willian não gostaria de ser pego fazendo algum crime por ele.
– Onde o senhor estava ontem à noite? – perguntou o detetive em um tom duvidoso.
– Aqui. Eu estava fazendo hora extra – respondeu Willian com um tom inseguro.
O detetive em seguida se dirigiu até atrás de Willian e lhe colocou uma algema e proclamou:
– O senhor é suspeito pela morte de Alfred Lucky.
Willian por reflexo tentou levantar rapidamente, mas logo o detetive o derrubou. A única coisa que Willian conseguiu fazer com aquilo foi sentir a forte fragrância do perfume do detetive e machucar seu queixo quando caiu de cara no chão conseqüência do golpe do detetive.
– Merda! Eu nem sei quem é esse filho da puta – reclamou Willian.
– Olha como fala seu merdinha. Mais respeito por esse homem. Era um bom vigia – respondeu o detetive.
O vigia que o interrompeu ontem estava morto? Quem o matou? Como ele não ouviu nada? Willian tinha no instante todas essas perguntas em sua cabeça.
Enquanto Willian estava prestes a ser preso, ao meio dia Harry tinha acabado de acordar e logo que acordou pegou o mesmo jornal que Erick estava lendo na casa de sua avó. Mas a reação de Harry foi diferente. Ao ler a notícia ele deu um sorriso largo e falou baixinho:
– Fase um concluída.
Harry teve uma infância difícil, filho de dois fazendeiros, herdou as piores características genéticas quanto a sua beleza, fora sua criação em uma fazenda sem nenhuma tecnologia – uma situação parecida com a casa da avó de Erick.
As crianças da escola sempre zombaram do menino, sempre arrumando um novo motivo, mas sempre o principal assunto era sua beleza – que realmente poderia ser comparada à beleza de um dos personagens do clássico filme de terror, Freak.
Mas ele sempre foi compensado em uma coisa, sua inteligência. Ele tinha excelência em notas e era esperto o suficiente para sempre se sair por cima das zombarias e ainda denunciar as crianças com sucesso ao diretor do colégio.
Tal inteligência o serviu quando virou um adulto, se mudando para a cidade grande e começando o grande império que era a Nation INTERNET. E que ainda se vingaria de todos os caipiras que um dia o chamaram de uma aberração.
Harry não tinha acabado sua iniciativa para a introdução da Era Digital 2.0. Ele começou a espalhar spams em todos os sites. Fez propagandas televisivas e para entrar no site agora era obrigado a se cadastrar naquilo.
Em seguida o número de homicídios era de 1000 mortes em um mês. Era algo assustador. Os assassinos não tinham motivo para ter feito isso e nem antecedentes criminais. E provavelmente ia continuar.
O detetive Robert Nize tentava descobrir desesperadamente o que estava acontecendo. Qual era o motivo de todos os assassinatos. Mas ele não conseguia descobrir o porquê de tudo aquilo mesmo com a resposta debaixo do seu nariz.
Ele tinha criado um grande fascínio no caso ao prender pessoas como Willian Terry, que aparentavam uma grande surpresa ao ver as vitimas do assassinato. Eram expressões sinceras. Robert sempre soube distinguir isso e as expressões sempre se repetiam em todos os casos. Era como se o assassino fosse algo que entrasse nas pessoas.
Erick iria dizer para dizer ao seu pai sobre o acontecimento dele quase matar sua avó na casa dela, sem ter o controle de seu próprio corpo. E ele esperava que seu pai acreditasse nele, Erick nunca foi de mentir ou de inventar histórias como essa.
Erick se dirigiu ao pai e começou:
– Pai eu tentei matar a vovó – falou Erick ficando vermelho em seguida por a frase ter saído mais ridícula que em sua mente.
– Agora não filho, eu estou resolvendo um caso importante. Muita gente está morrendo de forma estranha – respondeu o pai.
– Mas é sobre isso que eu quero falar – retrucou Erick.
– Agora não filho. Só para você ter uma idéia eu prendi um executivo chamado Willian Terry. Um homem respeitado, que nunca fez mal a ninguém e nem conhecia o vigia do prédio e esse é só um dos casos – encerrou o pai.
Erick sentiu que o assunto havia acabado e ele ia ter que fazer alguma coisa por ele ou o próximo assassino podia ser ele. Então Erick começou a pesquisar sobre tudo que estava acontecendo.
Os dias começaram a se passar. Erick estava perto de descobrir algo importante, mas a noite ele repetiu o que fez na casa da avó, ando involuntariamente, mas dessa vez ele não teve a sorte de estar acordado ou ser acordado, ele estava como um sonâmbulo andando por ai.
A noite passou e Harry Zacharias aumentava seu sorriso a cada morte que estava acontecendo, aquele sorriso psicótico que agora ele tinha no seu rosto por saber que sua vingança às pessoas que não tinham nada a ver com a vida dele, mas que de algum jeito na mente dele tinham.
Harry não contava mais o número de cadastros acumulados, pois o contador que ele tinha posto já tinha travado no seu limite máximo.
A Era Digital 2.0 havia chegado ao mundo e Harry já tinha cumprido seu objetivo.
Willian ficou preso e perdeu o julgamento, sendo que as câmeras de segurança o denunciaram.
Mas o detetive Robert Nize notou algo de diferente, o jeito que Willian andava, não era normal, não para ele.
Robert estava ficando sem saídas, mas parou de investigar o caso por um momento por um novo problema em sua vida: seu filho matou um mendigo.
Robert se dirigiu até a cena do crime do seu filho, não sabendo se adotava a postura de pai ou de detetive, ele nunca esperou passar por isso e mesmo que esperasse, não seria tão cedo.
Erick estava chorando, desesperado, principalmente quando viu o pai. Era como se seu pior pesadelo estivesse se realizando naquele momento, no momento que o mundo viu que deveria existir algo cruel debaixo daqueles óculos fundo de garrafa e naquela educação de sempre dizer sim, de esconder todas as mágoas e todos os problemas para si. Mas seu pai sabia que aquilo não era verdade, mesmo Erick insistindo naquilo desde seu incidente com a sua avó naquela noite estranha.
O pai de Erick logo foi consolá-lo e se preparar para uma longa jornada judicial, além de chuvas de repórteres que incluiriam seu filho nessa nova onda de estranhos homicídios.
O interesse do detetive pelo caso cresceu assim como a sua confusão pelo caso, ele não sabia o que pensar e por isso pediu ajuda para a única pessoa que já havia tentado lhe dar uma explicação de tudo aquilo que estava acontecendo. Ele pediu ajuda para o seu filho Erick.
– Pai, é algo que está acontecendo com as pessoas sem tecnologia, mas eu não sei dizer o que – disse Erick entre soluços devido ao choro.
– Então você deve ter tentado matar sua avó – brincou o detetive.
Erick olhou sério para o pai e logo ele entendeu o olhar, retirando aquele sorriso amarelo que havia aparecido devido à piada sem graça que fez.
– Filho... você deve estar com algum problema, mas eu prometo que vou ajudar a resolvê-lo – completou o detetive com um tom meio brincalhão.
Mesmo que Robert tivesse dito aquela frase de modo que parecesse cético em relação ao que o filho havia lhe contado, ele acreditava, mas não queria que o filho se envolvesse naquilo, ele queria resolver tudo sozinho, sem machucar ninguém próximo a ele.
No dia seguinte Robert foi interrogar Willian de modo que ele conseguisse achar uma relação entre o assassinato de um mendigo por uma criança com a morte de um vigia com a autoria de um executivo, por mais ilógico que isso fosse.
– Aqui está sua única chance seu merda. Diga-me tudo que aconteceu de estranho com vocês nos últimos dias – disse Robert num tom incrivelmente calmo.
Willian estava com medo, mas queria ter um ar superior na conversa. Olhou para os lados naquela estranha sala totalmente preta, a prova de som e com o conhecido espelho onde os outros policiais analisavam o suspeito – mas Willian tinha certeza que não tinha ninguém, não sabia por quê, mas sabia.
– Honestamente a única coisa estranha que aconteceu comigo foi levar a culpa por esse assassinato. O qual eu não cometi.
– Você não esta facilitando as coisas – disse o Robert num tom impaciente.
– Diga-me o que você quer. O que lhe fez mudar de idéia? – retrucou Willian com um sorriso malicioso.
– Não te interessa – respondeu o detetive já irritado.
– Quer saber algo ou não? – disse Willian dando um ultimato.
– Meu filho está nesse quadro estranho – disse Nize com os olhos lacrimejando –... Alguma porra ta acontecendo e o meu filho faz parte!
– Se você me der chance de analisar melhor o caso. Em liberdade...
– Não! Eu quero saber se você tem uma resposta agora – interrompeu o detetive.
O silêncio pairou na sala por alguns segundos após a frase do detetive Robert Nize, o qual lutava para ser um detetive e não um pai super preocupado, a beira de um ataque de nervos.
– Eu não entendo isso de ser pai e nem muito sobre ser filho, pois nunca me preocupei com minha interação com meus pais, mas vejo que você está preocupado. Já pensou em estudar 10 dos criminosos por assassinatos estranhos, estabelecer ligações entre a vida deles?
– Fácil falar, mas difícil fazer. Ter acesso a você já foi um tanto quanto antiético, isso considerando que cuidei do seu caso. Imagine me intrometer no caso de outros, os quais eu não sei nada e que chegaria interrompendo a investigação por uma intuição?
– Então pegue eu e seu filho como objeto de estudo. Junte nos dois e veremos o que conseguimos achar de semelhanças no cotidiano.
– Faria isso mesmo? – perguntou Nize com algumas lágrimas insistindo em percorrer sua face de forma que houvesse alguma esperança em provar que seu filho não era 100% culpado pelo assassinato.
– Lembre-se que eu também posso sair ileso dessa merda toda – conclui o presidiário com um sorriso.
Então haveria agora uma corrida contra o tempo. A tentativa de descobrir que a Era Digital 2.0 estava por trás do assassinato contra a mutação do vírus para algo mais obediente onde Harry finalmente pudesse ter a dominação total dos humanos ou, pelo menos, boa parte deles – um tanto quanto clichê, mas a idéia de como conseguir a dominação do planeta era original por parte de Harry. Quem iria imaginar que o meio de comunicação mais liberal pudesse ser o mais letal?
Com certeza Erick aceitaria a proposta de seu pai sem nem hesitar. Alguém que passa a vida inteira tentando ser bom e que consegue, até um golpe do destino dizer o contrário, quer mostrar que qualquer deslize foi um acidente – devo complementar que Eric não faz parte de uma parte pequena, mas que não se destaca tanto quanto os arruaceiros.
E como era previsto Erick aceitou a proposta de seu pai, mas hesitando um pouco pelo fato de ser um objeto de estudo junto com um assassino que podia ter feito tudo sem ser acidente, mas ele ignorou.
As pesquisas foram iniciadas naquela mesma sala de interrogatório onde a idéia de Willian havia sido formada e o clima da cidade só ajudou. Era uma terça chuvosa e calma. Podia-se dizer que o único som da rua era o de chuva caindo no chão. Surpreendentemente, como se tudo estivesse a favor da investigação, os homicídios tinham se acalmado um pouco na cidade.
Erick já tinha ido algumas vezes à sala de interrogatório, mas sempre se imaginando no lugar do seu pai como o que interroga, não na situação que passava junto com Willian de o interrogado.
– Nada demais, quero que pensem em tudo que fizeram nas últimas duas semanas.
Eric sentiu uma sensação de alívio pelo seu interrogatório ser escrito e não falado. Ele era um menino bem... envergonhado, por assim dizer.
De acordo com o pensamento de Willian e de Erick não havia nada demais, mas eles estavam esquecendo-se do fator principal: o que eles fizeram no mundo que eles mais gostavam, ou seja, o digital.
Nada batia nos relatórios, eram duas pessoas comuns que mataram sem por quê, por mais estranho que isso parecesse, mas, claro, havia um motivo, que só Erick desconfiava, mas quem daria ouvidos a uma criança que estava passando por problemas?
Enquanto o detetive tentava descobrir o porquê dos assassinatos Harry estava a apenas três dias de lançar a evolução da Era Digital 2.0, ele contava alegremente os tic-tocs – ou tic-tacs (como você preferir) – do relógio, os quais no fim da contagem regressiva anunciaram o boom da sua maldita obra digital.
O detetive foi obrigado a tentar algo diferente. Ele deixaria Erick e Willian numa sala conversando, como dois estranhos tentando achar assunto. Quando eles chegassem num assunto semelhante Nize interferiria e estudaria esse assunto.
– Nem a pau! – repetia Erick dezenas de vezes ao saber do plano do seu pai.
Como se para reforçar a frase de Erick quando ele a repetiu, mais ou menos, na 50° vez um trovão ensurdecedor rasgou a calmaria daquela noite, fazendo aquela chuva passar para uma tempestade e dando um ponto final na repetição daquela frase do garoto, concedendo a Robert uma brecha para que ele se explicasse.
– Eu vou observar, além disso, é sua única chance de não ir para a cadeia – explicou Nize para seu filho, claramente mentindo sobre a única chance, pois facilmente poderiam alegar insanidade mental e com as influências de Nize, no fim, acabaria tudo em uma história mal contada que acabou em nada.
Erick aceitou com medo. Ele podia ter o QI que beirava o de 200, mas ele era ingênuo e acreditava em tudo que seu pai dissesse e isso não tendia a mudar, sem falar que Erick tinha medo extremo de ter passagem na diretoria registrada em seu histórico escolar, imagine um homicídio?
E assim, em passos lentos, eles caminhavam para o descobrimento do caso, em seus demorados tic-tocs – ou tic-tacs (como você preferir) –, assim como na invenção do senhor Harry Zacharias.
Eles tentaram começar a tal conversa para descobrir uma semelhança, mas não conseguiram, o sono falou mais alto e eles teriam que voltar amanhã. O relógio que contava regressivamente o fim do caso tinha dado uma pausa.
Continua...

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